Saiba a Origem do Vinho e o que é aqui no Origem das coisas. Para entender mais sobre o surgimento da bebida alcoólica, leia aqui!
A origem do Vinho e tudo o que ela envolve é bem interessante e de uma maneira muito abrangente, contribuiu muito para o crescimento pessoal dos seres humanos. Neste artigo vamos abordar um pouco mais da misteriosa bebida alcoólica, que faz parte da humanidade há tanto tempo.
O que é o Vinho?
Desde a origem do Vinho, sabemos que ele é uma bebida alcoólica fermentada feita de uvas. Existem vários tipos de vinho, dentre as denominações de “fino” ou “de mesa”, feitos com as mais diversas espécies de uvas e com graduações alcoólicas diferentes.
Em teoria, quanto mais velho o vinho, melhor o seu resultado em sabor e também mais caro ele se torna, mas isso só é realidade quando se trata de vinhos específicos. A maioria dos vinhos, ainda que de boa procedência, tem validade de cerca de quatro anos, depois dos quais sua qualidade não é mais garantida.
Temos garrafas de vinho no mercado, que chegam a custar a “bagatela” de 47 mil reais, como no caso do vinho francês “Petrus Saute-Loup Reserve De La Famille”, um vinho tinto fino, Merlot, da região de Bordeaux.
Qual a origem do vinho?
Não se sabe ao certo como este néctar dos Deuses, que conhecemos como vinho, foi criado, então quando falamos sobre a origem do Vinho, existem só teorias e registros de quando ele apareceu na história da terra.
Vamos abordar alguns desses fatos e depois iremos passar para as teorias. Aqui vai uma porção generosa de informação quanto a origem do Vinho:
Registros na história
Se considera que as primeiras vinhas encontradas em cultivo foi por volta de 8000 a.C., na Geórgia. Lá os humanos que desistiram de ser nômades e se tornaram fixos a morar em um só lugar, cultivaram suas primeiras vinhas e fizeram suas primeiras fermentações. Mas, há registros que apontam o cultivo há 20mil anos em Ohalo, no país do Oriente Médio, Israel.
Patrick Edward McGovern, arqueólogo premiado, encontrou evidências de moléculas que marcam o cultivo de vinho de 3 a 6 mil anos a.C. Já as prensas e outros equipamentos utilizados em vinícolas datam de 4mil anos a.C. e eram utilizados no Egito, de onde também surgem as ânforas que eram utilizadas para transporte e armazenamento da bebida.
Do Egito o vinho passa a ser propagado para a África, Espanha, França, Grécia e Itália e as ânforas continuam sendo utilizadas em sua logística até a idade média.
Teoria popular
Na Pérsia, eles têm uma fábula que conta sobre a origem do Vinho de uma maneira bem cômica e interessante. Havia uma princesa que desejava muito se matar só por não ter a apreciação de seu Rei, então ela decidiu que iria se matar bebendo uma garrafa inteira de suco de uva que havia estragado.
O que aconteceu com ela foi que ao invés de perder sua vida, ela ficou com o humor muito melhor do que estava antes de beber, com isso se deu conta de que uvas depois que já tinham fermentado causavam um efeito diferente nos seres humanos, do que os venenos que eles conheciam na época.
Mitologias
Alguns cristãos acreditam que foi Noé, o primeiro ser humano a criar vinho no mundo, essa teoria tem embasamento na Bíblia Sagrada no capítulo de Gênesis onde se encontra a seguinte passagem: “E começou Noé a cultivar a terra, e plantou uma vinha”.
O relato ainda conta que Noé produz uma bebida e aprecia de tal maneira que é encontrado no chão, nu e embriagado, sendo amparado pelos filhos. Esta passagem foi o suficiente para que muitas pessoas crescessem com a ideia de que a origem do Vinho, foi obra de Noé.
Já a mitologia grega atribui a criação da bebida ao deus Dionísio, conhecido como deus das artes e do vinho, que corresponde a Baco mitologia romana.
Qual dessas teorias mais te apeteceu? Vale ressaltar que além do vinho que é feito com uvas fermentadas. Nós temos muitos tipos de bebidas alcoólicas já conhecidas que também passam por algum tipo de processo de fermentação, então é totalmente crível que uma ou outra, pode até ter sido feita por acidente, como na fábula da princesa contada anteriormente.
Qual a história do vinho?
Existem documentos egípcios datados de 3000 a 6000 a.C. em que é possível ver mais sobre a origem do Vinho e como ocorria todo o processo de produção dos vinhos egípcios. Desde a plantação das vinhas em si até as suas finalizações com tempos diferentes de fermentação.
Vinhos mais fracos passavam poucos dias fermentando, já os mais alcoólicos passavam por muito mais tempo neste processo. Do Egito, a bebida se espalhou pela Europa e, mais tarde para o resto do mundo.
No novo mundo as vinhas apareceram por volta de 1550 d.C., trazidas pelos colonizadores portugueses e espanhóis para as Américas, onde passaram a produzir a bebida, que não resistia as longas viagens de navio. Brás Cubas, em 1552, tornou-se o primeiro vinicultor do Brasil.
No vale do Rhône, em 1863 a praga Filoxera, uma espécie de pulgão, surgiu e espalhou-se por todo o planeta, dificultando a produção da bebida por 11 anos, após os quais foi encontrada a medida paliativa de enxertar nos pés de vinha americana a vitis vinifera. Depois disso toda a produção passou a ser controlada.
Como tomar vinho corretamente?
Você sabia que não é aconselhado tomar vinho gelado? E que existem diversos tipos de taças que são específicas para melhorar a sua experiência quando você for degustar um bom vinho?
Então, vamos abordar agora algumas dicas de como você pode melhorar a sua experiência degustando um vinho, a partir do que a humanidade já conseguiu descobrir desde a origem do Vinho:
Temperatura
Quem nunca se pegou abrindo uma garrafa de vinho, servindo uma taça e o colocando de volta, fechado direto dentro da geladeira? Pois é, isso não é muito aconselhável, pois o vinho quando gelado perde algumas das propriedades não só do seu sabor, mas do cheiro também.
Então, o ideal, se você não possuir uma adega em casa para armazenar suas garrafas de vinho na temperatura indicada (entre 10°C e 12°C), é colocá-los em algum lugar que eles permaneçam em temperatura ambiente. Afinal o vinho quando está quente também não é ideal, pois tem o seu gosto alcoólico acentuado pelas temperaturas elevadas.
Taças
Existem taças que podem melhorar muito a experiência de apreciação de um bom vinho. As taças que facilitam sentir o cheiro do vinho, analisar sua coloração, analisar sua cor e coisas do tipo.
Quando você for comprar uma taça, é aconselhável que as suas primeiras sejam a chamada taça ISO (Internacional Standards Organization), que apesar do nome complicado nada mais é que uma taça padrão, que aceita todos os tipos de vinho, sem prejudicar muito a sua experiência ao degustá-lo.
Com atenção a esses detalhes, a sua experiência ao consumir um bom vinho será elevada, além de poder ser compartilhada com alguém querido.
Para que serve o buraco no fundo da garrafa de vinho?
O formato fundo côncavo das garrafas de vinho, existe desde a origem do Vinho junto com suas primeiras garrafas de vidro artesanais. O que acontece é que o vidro tem sua temperatura de fusão perto dos 900°C (Muito quente) sendo impossível manusear a garrafa nessas horas com a mão.
Por isso, o artesão tinha que usar um grande cano de metal para manipular a peça sem acabar se queimando. Quando o criador da garrafa já está terminando de fazê-la, ele acaba tendo que deixar uma certa “cicatriz” na garrafa, e se essa saliência fosse para fora, não haveria como parar ela em pé.
Então, na maioria das vezes, os artesãos empurravam no fundo da garrafa essa “cicatriz” para dentro, escondendo ela de uma maneira discreta. Esse fundo “oco” que conhecemos é chamado de “punt”, em referência ao nome do cano de metal usado para tal atividade em inglês.
Ele se manteve sendo usado até os dias de hoje, não só pela tradição, mas porque também ajuda a garrafa a ter uma base mais estável, a aliviar a pressão interna da garrafa, auxiliando a evitar acidentes, como o menor impacto conseguir quebrá-la tão facilmente.
Quais as vantagens do vinho?
Estudos feitos por pesquisadores comprovam a existência de diversos benefícios do vinho para a nossa saúde. Apontam, por exemplo, que o consumo moderado da bebida ajudando o funcionamento do organismo, em que consumo de até 2 taças de vinho tinto por dia, pode reduzir em 20% o risco de ter doenças cardíacas.
Quando se fala de duas taças, porém, se refere não a taça totalmente cheia, mas ao consumo de um terço de sua capacidade, a quantia ideal para encher a mesma para consumo.
Este não é o único benefício de beber um pouco de vinho durante o nosso cotidiano. Desde a origem do Vinho, as pessoas já sabem do efeito que ele causa se consumido em grandes quantidades: a embriaguez. Mas se consumido em pouca quantidade, o vinho pode ser bom para o coração, ajudar na prevenção da diabete, da depressão e até do Alzheimer. Além de fazer bem para a nossa pele, aumentar nossa longevidade, e até auxiliar no combate à Obesidade.
Curioso não? Pensar que uma bebida que pode ter sido descoberta até por engano, traria nos dias de hoje tantos benefícios à nossa economia e, sobretudo, à saúde.
