Qual foi a origem do termo bug e o que representa?

Conheça a Origem do termo Bug e o que exatamente representa aqui no Origem das coisas. Para entender mais sobre o surgimento do problema leia aqui!

A origem do termo “bug” é incerta. Uma das histórias é que um engenheiro de computação chamado Grace Hopper encontrou um inseto dentro de um computador e o registrou como um “erro”.

Outra história é que o termo surgiu quando os primeiros programadores de computador notaram que os insetos atraídos pelas luzes dos monitores de computador podiam causar problemas nos circuitos.

Ao longo dos próximos parágrafos, além da origem do termo bug, também são apresentadas outras informações interessantes. Confira.

A origem do termo bug

Não existe uma história definitiva para a origem do termo bug e como ele foi inserido no mundo das tecnologias digitais. No entanto, duas narrativas se destacam nesse contexto. A primeira diz que Thomas Edison passou a usar a nomenclatura depois que um inseto (“bug”, em inglês) provocou uma falha no funcionamento do fonógrafo (uma das suas grandes invenções).

A outra teoria proposta para explicar a origem do termo bug fala que, na verdade, quem a utilizou pela primeira vez, associando-a a problemas técnicos, foi a programadora Grace Hopper.

A origem do termo bug
Fonte/Reprodução: original

Ela trabalhava para a Marinha dos EUA quando, em 1947, um inseto ficou preso nos contatos do computador Mark II e provocou seu mau funcionamento. Ao relatar o problema em seu diário, a desenvolvedora usou a palavra “bug”.

Essa segunda tese sobre a origem do termo bug costuma receber mais atenção e é mais aceita no mundo da tecnologia digital. De qualquer forma, a nomenclatura passou a ser usada massivamente para designar problemas técnicos de várias naturezas associados a aparelhos eletrônicos e a sistemas.

Para que é usado atualmente o termo bug?

Mesmo que a origem do termo bug seja algo de um passado distante, a palavra ainda é usada até hoje. Normalmente, ela é empregada para assinalar qualquer tipo de erro que aconteça com softwares ou hardwares (mesmo que não sejam causados por insetos). Todo mau funcionamento de um sistema ou aparelho pode ser chamado de “bug”.

O bug do milênio

Desde a origem do termo bug existiram alguns casos bem famosos. No fim do século passado, especificamente no ano de 1999, uma tese tomou conta do mundo da tecnologia e se espalhou até por quem não entendia nada do assunto: o bug do milênio.

O que aconteceu foi que, algumas pessoas concluíram que, na virada do ano 1999 para o 2000, todos os computadores do mundo teriam problemas para processar a mudança de data.

O bug do milênio é um erro de programação que afeta os sistemas operacionais Windows NT e Windows 2000. O erro ocorre quando o sistema operacional não consegue processar um número de 32 bits, o que faz com que o sistema seja incapaz de processar a data corretamente. Isso pode causar problemas em vários programas que dependem da data para funcionar corretamente.

Para entender melhor, praticamente todos os sistemas computadorizados da época tinham como forma de registro de data o método dd/mm/aa (com apenas dois algarismos para representar o ano). Isso era um problema porque, até 1999 estava tudo bem, pois o registro era “99”, mas quando virasse para 2000, os computadores teriam as datas modificadas para o ano “00”.

Os especialistas diziam que, na prática, os sistemas seriam atualizados para o ano de 1900 e não para 2000. Isso, por sua vez, causaria sérias complicações em vários setores da sociedade que usavam os computadores regularmente, como o mercado financeiro.

Mito ou fato?

Com o passar do tempo, e a superação do problema, surgiu a hipótese de que tudo não passou de um mito. Mas a verdade é que não era mentira. O bug do milênio poderia de fato ter acontecido e só não ocorreu porque governos e pesquisadores uniram esforços para evitá-lo.

O bug de 300 milhões de dólares

Outra história que envolve bugs que também ficou famosa foi a do foguete Ariane 5, que foi lançado na França em 1996. No momento do lançamento, quando já estava a caminho do espaço, o Ariane 5 fez uma rota errada e acabou explodindo ao ligar, automaticamente, o modo autodestruição. O prejuízo foi de mais de 300 milhões de dólares, valor usado na construção da estrutura e de todo o projeto.

O acidente aconteceu porque houve um bug no sistema do foguete. Os engenheiros aproveitaram o software desenvolvido para o seu antecessor, o Ariane 4. O problema, no entanto, estava no código-fonte da aplicação que funcionou errado na nova aeronave e causou o desvio de rota e a consequente explosão.

É possível evitar bugs na programação web

Desde épocas anteriores à origem do termo bug, os especialistas se empenham para evitar todos os tipos de erro associados ao uso de aplicações digitais, sistemas e equipamentos, como computadores. Esse esforço também é aplicado para evitar bugs no desenvolvimento web especificamente.

É possível evitar bugs na programação web
Fonte/Reprodução: original

Por esse motivo, existem várias ferramentas, como extensões e recursos nativos dos próprios navegadores, que auxiliam na identificação e possível correção dos bugs. Além dos desenvolvedores, os próprios usuários podem verificar e relatar erros no funcionamento de sites e outras plataformas online com o uso desses mecanismos.

Testes contra um bug

Para combater os bugs, os programadores e desenvolvedores web, criaram o chamado “teste beta”, que consiste em lançar uma versão do sistema ou site especificamente para um grupo de usuários. À medida que erros são encontrados, eles devem ser relatados para a correção do problema. Outra coisa que é feita é o “bug bounty”, método onde pessoas capazes de identificar bugs em um sistema são pagas para isso.

O fato é que mesmo antes da origem do termo bug, os especialistas buscam evitar esse tipo de situação. Os erros e inconsistências nos códigos dos programas e sites podem ser um incômodo e representar até mesmo um risco à segurança dos usuários, o que faz do combate aos bugs uma prática fundamental no mundo digital.

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