Qual a origem da primeira moeda?

A origem da primeira moeda no mundo é um tema que nos transporta para um período distante no tempo, séculos atrás. Mas entender isso melhor nos ajuda a aprender mais sobre as relações comerciais e humanas do passado até hoje. De certa forma, essa compreensão contribui para que nos conheçamos melhor.

Além disso, a origem da moeda é uma temática bem interessante, afinal quem teve a ideia de usar moedas como ferramenta de troca? Qual foi a primeira que surgiu? Quem a inventou? Este texto busca, principalmente, responder esses questionamentos sobre a origem da primeira moeda e outras dúvidas relacionadas ao assunto. Boa leitura!

Para que serve a moeda?

Antes de entrarmos propriamente no tema da origem da primeira moeda, devemos traçar qual a sua função, e isso é relativamente simples de entender. A moeda é um instrumento que serve para a realização de transações comerciais e também como um objeto para reservar valores.

Para que serve a moeda?
Fonte/Reprodução: original.

Não é difícil conceber essa definição. Basta, para isso, pensar em como as pessoas usam seu dinheiro no dia a dia:

  • No pagamento de contas;
  • Na realização de compras;
  • Na contratação de serviços diversos;
  • Em reserva de emergência;
  • Para investimentos;
  • Outros.

Em qualquer um desses cenários, a moeda atua como unidade monetária de valor. Dito isso, podemos agora ir para a origem da primeira moeda e ver como tudo isso começou.

Qual a origem da primeira moeda?

Apesar de haver discussões que divergem sobre a origem da primeira moeda, existe quase uma unanimidade quando o assunto é definir seu marco inicial. Acredita-se que a primeira moeda do mundo surgiu no próspero Reino da Lídia, por volta do século VII a. C. Nesse período, esse objeto já possuía valor de troca monetária (e foi por esse motivo que surgiu).

Se a origem da primeira moeda for analisada em mais detalhes, no entanto, é possível perceber que sua gênese é um pouco mais antiga e remonta à época chamada de “período ágrafo” (também conhecida como pré-história).

Isso acontece porque, apesar de não haver dinheiro nesse recorte temporal específico, já existia o interesse dos humanos em estabelecer relações de troca bem definidas. No caso, eram usados gêneros alimentícios e objetos como moeda, como carnes, sal, peixes, conchas e búzios.

A “pré-moeda”

À origem da primeira moeda também pode ser associada a prática de usar metais preciosos como elementos de troca, algo que aconteceu principalmente na Mesopotâmia. No caso, era usada principalmente a prata, que era cortada em pequenos pedaços, pesada, e servia para realizar transações.

Essas peças de prata cortadas são conhecidas, hoje, como “pré-moedas”, pois essa ideia serviu de base para a futura confecção de moedas “de verdade”. A prática, apesar de não ter apoio de nenhum Estado, era muito comum entre comerciantes e funcionava bem.

Qual foi a primeira moeda que surgiu no mundo?

Hoje, acredita-se que a origem da primeira moeda se deu mesmo no já citado Reino da Lídia. Foi lá, por volta do século VII a.C., que as primeiras moedas foram cunhadas. Elas eram feitas de ligas de ouro e prata, chamadas electro, coisa que o território lídio possuía em abundância.

Qual foi a primeira moeda que surgiu no mundo?
Fonte/Reprodução: original.

Havia, inclusive, uma característica diferenciava a moeda Lídia das “pré-moedas”: a primeira contava com o apoio de um Estado, no caso, o Reino da Lídia. Outra curiosidade é que as primeiras moedas tinham a aparência de pepitas e grãos, e não a forma achatada que apresentam hoje.

Quem criou a primeira moeda?

Como dito acima, foi o Reino da Lídia que criou a primeira moeda. Para isso, claro, ele teve influência direta e indireta de comportamentos e práticas comerciais anteriores, como as citadas trocas no período ágrafo e as “pré-moedas”. Mesmo assim, o título de criador da primeira moeda é atribuído ao Estado Lídio (que o fez no século VII a.C.).

De toda forma, aprender mais sobre a origem da primeira moeda é mais do que sanar uma mera curiosidade. É também uma oportunidade de conhecer melhor como se construíram, ao longo do tempo, as relações comerciais entre os seres humanos e, assim, aprender mais sobre a própria humanidade.

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