Conheça a origem da calopsita e suas características

Conheça a Origem da Calopsita e suas características aqui no Origem das coisas. Para saber mais sore o surgimento da calopsita veja aqui!

Apesar de seu nome científico (Nymphicus Hollandicus – Deusa Holandesa) o pássaro não tem origem na Holanda, e sim na Austrália. A ave pertence à família dos papagaios, sendo um parente muito próximo da cacatua (o que fica evidente quando observamos as cristas de penas, presentes na cabeça desses animais).

Por ser próxima dos papagaios, periquitos, cacatuas e outros psitacídeos, as calopsitas são muito inteligentes, dóceis e adoram a companhia de humanos (e muitas vezes de outros animais), já que na natureza vivem em grandes bandos e são extremamente sociáveis.

Essa característica também faz com que, além de serem boa companhia, são animais que demandam muita atenção de seus donos. Por isso, é recomendado ter duas calopsitas ou mais.

O que são as calopsitas: origem e habitat natural

Originárias da Austrália, as calopsitas são pequenos pássaros da família dos papagaios. São aves longas, de rabo comprido, chegando a medir entre 30 e 32 centímetros de corpo. Como já sofreu muitas variações em cativeiro, as cores que conhecemos atualmente nas domesticadas não são originais: as calopsitas no meio selvagem são acinzentadas.

De fácil domesticação são valorizadas por sua já mencionada inteligência, e podem aprender truques, imitar sons e falas.

Quais são os tipos de calopsitas e suas características

Ao contrário do que se pensa existe somente uma espécie de calopsita (a Nymphicus Hollandicus). Sendo as variações que conhecemos hoje fruto de mutações genéticas resultantes da criação em cativeiro.

O processo de seleção artificial que os humanos fizeram com as calopsitas é o mesmo que deu origem às várias raças de cães: apesar de muito diferentes entre si, as variações de aparência são superficiais e não bastam para que sejam classificadas como sendo de espécies diferentes. Abaixo, você confere os principais tipos de calopsitas:

Calopsitas Silvestre ou Cinza

São uma espécie selvagem, e deram início a todas as outras variações. O macho possui uma cabeça amarelada, bochechas vermelhas arredondadas e cauda completamente cinza.

Já as fêmeas possuem a cabeça cinza-escuro, bochechas de um laranja mais discreto, e cauda cinza com listras em amarelo. 

As cores mais vivas do macho acompanham uma tendência entre os pássaros, seres que possuem normalmente intrincados rituais de acasalamento, nos quais a cor é um fator determinante, utilizado pelos machos para atrair parceiras.

Calopsitas Pérola

Nesta mutação, a variação de tonalidade ocorre de forma acentuada nas penas: cada uma delas tem um tom de cinza e uma mancha amarelada e arredondada. A coloração dá uma impressão de brilho, o que justifica o nome “pérola”. Conforme os machos vão crescendo eles perdem essa variação de tonalidades, já as fêmeas se mantém com esse aspecto até o fim da vida.

Calopsitas Albina

Mutação que ocorre em variados tipos de animais e até mesmo em seres humanos, no albinismo não é produzido nenhum tipo de pigmento dando uma aparência branca para a pele. Os olhos por serem transparentes (quando ocorre em animais) deixam visível a cor do sangue, ou seja, nesta variação as calopsitas são brancas de olhos vermelhos.

Calopsita Arlequim

Primeira variação em cativeiro, a calopsita Arlequim é a mais famosa no mundo, sendo caracterizada pela pelagem cinza, cabeça de um amarelo vibrante e bochechas alaranjadas.

Calopsita Cara-Branca

Apresentando penas brancas na cara e manchas também brancas nas asas, com o restante do corpo em tons de cinza claro, a calopsita de cara-branca difere-se das anteriores por não ter bochechas coloridas e nenhuma pigmentação amarela pelo corpo.

Como a calopsita chegou ao Brasil?

Em 1838 um conhecido e renomado ornitólogo tem seu primeiro contato com as calopsitas na Austrália, ao perceber a inteligência e beleza do pássaro decide levar alguns casais para a europa, começando assim a sua propagação pelo mundo. 

Logo, a calopsita conquistou corações por seu um pássaro muito carinhoso, inteligente e de fácil domesticação. No Brasil o animal chegou somente em 1970 conquistando a simpatia do país e sendo hoje em dia um dos principais animais domesticados criados nos lares brasileiros.

É importante conhecer a origem, variações e comportamento destes animais, que não são um pet qualquer, mas criaturas inteligentíssimas, sensíveis e que podem viver por muitos anos. Sabendo mais sobre os hábitos e particularidades das calopsitas, conseguimos criá-las para que atinjam sua expectativa de vida e desfrutem do conforto e dieta adequados.

Quais os cuidados com a calopsita?

Antes da origem da Calopsita, se você já tinha interesse em tê-la como pet, saiba que a alimentação em grãos é essencial! Esta é uma ave granívora e que pode comer rações ou até mesmo frutas e legumes, portanto, opte por complementar a alimentação delas desta forma!

Procure dar a estas simpáticas aves uma ração chamada por extrusada, pois contém grãos junto de sementes que auxiliam a ave se alimentar. Isto possibilitará que a Calopsita consiga comer melhor, e ter uma aceitação maior do que seria se fosse outro tipo de refeição.

Além disso, não se esqueça de manter água limpa por perto, pois as Calopsitas precisam se hidratar regularmente. Esta questão é essencial aos futuros donos de uma ave simpática como esta, e precisam ter atenção redobrada no processo de cuidados.

Se for necessário desgastar o bico da Calopsita, opte por ter consigo uma bica-pedra feita de cálcio. Dessa forma, você tornará o lar de sua ave totalmente completo, seguro e com tudo o que ela precisa ter.

Qual a alimentação das calopsitas ideal?

Termos em mente a respeito da origem da Calopsita, nos fará comprar rações específicas que contenham grãos e demais nutrientes que ajudarão a ave ficar sempre bem forte e feliz. Contamos a você o tipo de alimento que precisa fazer parte da rotina de seu pet, portanto, procure sempre por boas lojas de animais para a compra.

Não se esqueça de que os petiscos são uma boa ideia de criar um laço maior com a Calopsita, e fornecer a elas uma sensação positiva. Pode-se dar frutinhas, verduras, legumes e até mesmo sementes que são totalmente permitidas.

Quais cuidados?

Saiba que entendermos sobre a origem da Calopsita, fará com que mantenhamos a água do bebedouro sempre fresca e renovada. Água parada pode trazer problemas desagradáveis na saúde de sua companheira, e esta questão pode ser facilmente evitada com uma boa troca e limpeza adequada com detergente neutro e panos não abrasivos.

Assim como o bebedouro de sua Calopsita precisa passar por limpezas semanais, não esqueça que as gaiolas precisam estar limpas e adequadas ao animal. Opte por fazer uso de areias granuladas próprias para as aves, e que a remoção de fezes e outras sujidades aconteçam regularmente, com a faxina interna a cada 15 dias.

Quanto tempo vive a calopsita?

Entendermos sobre a origem da Calopsita nos possibilitará saber que estas aves têm um tempo de vida de até 25 anos. No entanto, saiba que para a sua companheira ter uma vida longa e próspera, necessitará de bons cuidados, muito amor e carinho de sua parte.

Como é a reprodução das calopsitas?

Saiba que depois de descobrir sobre a origem da Calopsita, a espécie pode se reproduzir o ano todo, porém, o recomendado por especialistas é o de ter até três ninhadas ao longo do ano! É comum que as aves botem cerca de sete ovinhos, com tempo de aquecimento por 22 dias ou um pouco menos. Além disso, é necessário que os seus filhotes sejam retirados dos pais prematuramente, apenas com oito semanas de vida.

Agora você sabe a origem da calopsita e quais os cuidados necessários para ter uma ave e assim prolongar sua vida e ser sua companheira.